Por estes dias é o peixe mais desejado. “Quente e boa”, pinga sobre o pão. Convém, por isso, saber puxar a sardinha à nossa brasa.
- Ao comprar a sardinha, prefira a fresca à congelada. Evite as sardinhas muito grandes. A escama deve ser firme, a guelra vermelha (desconfie de guelras acastanhadas), pele lisa, olhos límpidos e salientes. O peixe, quando o dobramos levemente, deve apresentar-se rijo. Não aceite sardinhas cuja barbatana traseira começa a encaracolar.
- Descarte as sardinhas com odor a ranço, amoníaco ou azedo.
- A sardinha deve ser salgada uns 20 minutos antes de ir às brasas. Regra geral basta um pouco de sal grosso diretamente na guelra.
- A grelha onde vai ser colocada a sardinha deve estar o mais limpa possível e quente, para evitar que o peixe agarre. Caso seja nova convém “queimá-la” na chama do carvão durante alguns minutos.
- Escolha um carvão de boa qualidade e que não seja muito miúdo. Ele será fundamental para umas boas brasas. Estas devem estar quentes no ponto. Ou seja, não demasiado para evitar queimar o peixe e eliminar os óleos gordos contidos na pele, tidos como bons para a saúde.
- O carvão deve queimar 30 minutos antes de receber as primeiras sardinhas.
- Por outro lado, a grelha, sobre as brasas, deve estar bem quente no momento de receber o peixe, para evitar agarrar a sardinha.
- Nunca junte qualquer tipo de óleo ao peixe antes de o assar. Não verter óleo na grelha.
- A sardinha assa pouco tempo. Há que evitar deixar o peixe muito seco. Basta assar cinco minutos cada face. Acompanhe sempre a assadura, evitando chamas sobre as brasas (o óleo que pinga da sardinha pode atiçar o fogo). Se tal acontecer afaste a grelha do carvão até a chama baixar.